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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012


Presidente de associação nacional de PMs nega movimento em cadeia: ‘Para Anaspra, PEC 300 é inconstitucional





Pedro Queiroz, presidente de uma associação que luta contra os praças do Brasil 


O presidente da Associação Nacional de Entidades Representativas de Praças Militares Estaduais (Anaspra), Pedro Queiroz, da PM do Ceará, contatou o Bahia Notícias, nesta segunda-feira (6), para contestar a hipótese do governo federal de que a greve dos policiais baianos faria parte de uma mobilização nacional em prol da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 300. Soldado com 33 anos de corporação, ele desembarcou nesta segunda em Salvador para dar apoio à manifestação iniciada pela Aspra baiana, mas negou que a entidade que comanda esteja por trás das ações lideradas por Marco Prisco na Assembleia Legislativa (AL-BA). 

“A Anaspra nunca orquestrou nenhum movimento nacional. A única coincidência são os diretores da associação que também são diretores de classe nos estados. O que cabe à Anaspra é tentar mediar o conflito para que não aconteça o que tem acontecido na Bahia”, pontuou, em referência aos confrontos entre grevistas e o Exército. Segundo ele, a Anaspra sequer considera que a PEC 300 seja o ponto mais importante a ser aprovado na Câmara e no Senado em favor da categoria. 

“A Anaspra nunca apoiou nenhum movimento em relação à PEC 300.Sempre apoiou o piso nacional estabelecido na PEC 41 no Congresso. Algum grupo, que não é a Anaspra, criou esse emblema de que a PEC 300 seria a solução para os policiais. Nós entendemos que o nosso pleito pode expandir muito mais do que apenas ter a padronização salarial. Dinheiro é importante sim, mas não é o mais importante. A Anaspra avalia a PEC 300 como inconstitucional”, definiu. 

Entre as reivindicações defendidas por Queiroz estão a desmilitarização da PM, a criação de um novo modelo de polícia, a manutenção da estética do uniforme em todo o país e a inamovibilidade, que é a mesma prerrogativa adotada pelos magistrados e o Ministério Público, para que não haja interferências políticas, como as transferências de policiais para outros locais de forma injustificada. “Inclusive na Cenasp, que é a Conferência Nacional de Segurança Pública, foi o Conseg [Conselho Comunitário de Segurança] que aprovou, com 5 mil delegados presentes, que a polícia tem que ser desmilitarizada. É o desejo do povo brasileiro”, apostou. Outro aspecto descartado pelo líder policial foi o de que as associações são financiadas com recursos do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. “A Anaspra não recebe benefícios do Pronasci de forma nenhuma. Isso é um absurdo. Nós temos assento no Conasp [Conselho Nacional de Segurança Pública], por meio do sargento Éder Marcos, de Minas Gerais. O que ele recebe são diárias para viajar aos eventos do Pronasci”, explicou Pedro Queiroz.

Fonte: Bahia Notícias. 

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