A SEGURANÇA EM SUAS MÃOS

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

NOVA FUGA DE ALCAÇUS


 (Carlos Santos/DN/D.A. Press) Titular da Sejuc classifica nova fuga em Alcaçuz como fatalidade
Fábio Hollanda assegura que todos os esforços estão sendo feitos para recapturar os seis detentos que escaparam ontem. Ele elogia o trabalho dos policiais que faziam a guarda externa e ressalta que todas as guaritas estavam ativadas no momento da fuga. "Eles impediram que houvesse um número muito maior de fugitivos. A sociedade pode respirar aliviada ao saber que os agentes penitenciários, a Polícia Militar, a coordenação penitenciária e o Governo do Estado estão unidos no sentido de impedir que novas fugas aconteçam. O que aconteceu dessa vez foi uma fatalidade e não um ato de negligência de alguém".

O titular da Sejuc admite que a penitenciária de Alcaçuz precisa de algumas mudanças urgentes e garante que está se articulando com outros setores do governo para conseguir as verbas para essas obras. "Queremos fazer uma reforma no pavilhão 4, que foi depredado pelos detentos há alguns meses. Dessa forma acabaremos com os problemas de superlotação crítica nos demais setores. Também precisamos de reformas nas guaritas, bem como instalar cercas nas áreas interna e externa e melhorar a iluminação interna. Eu gostaria que essas melhorias fossem implantadas imediatamente, mas sabemos que há uma burocracia natural para conseguir fazê-las. Temos todo o apoio e a sensibilidade da governadora para conseguir esses recursos". 

O secretário admite ainda que Alcaçuz possui falhas graves de segurança. "O projeto é originalmente ruim e nada foi feito para melhorá-la nos últimos dez anos. É complicado querer resolver tudo de forma imediata. Mas estamos trabalhando para aumentar o grau de contenção da penitenciária. Esperamos que até o final deste ano possamos chamá-la de penitenciária de segurança máxima".

Sindicância

Quanto à apuração da fuga histórica ocorrida em Alcaçuz no último dia 19, Fábio Hollanda afirma que o prazo para a conclusão da sindicância em torno do caso é 24 de fevereiro. O presidente da comissão que investiga a fuga, Leonardo Freire, diz que começou a receber as respostas às notificações enviadas aos envolvidos, como o ex-diretor e os agentes penitenciários que estavam de serviço no dia do ocorrido. Ontem ele começou a ouvir os presos que foram recapturados pela polícia nos últimos dias. "Temos cerca de 50 pessoas para ouvir. Também esperamos receber o laudo do Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia) sobre o que aconteceu. Vamos analisar os dados colhidos e fotos tiradas. É muito cedo para se alegar alguma coisa, se houve ou não negligência". 
FONTE dnonline

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