18 PMS DO DF SÃO INVESTIGADOS POR OPERAÇÃO TARTARUGA, DIZ CORREGEDOR
O corregedor da Polícia Militar do Distrito Federal, coronel Francisco Carlos da Silva Niño, afirmou nesta terça-feira (10) que a conduta de 18 policiais militares em relação à operação tartaruga da categoria está sendo investigada.
Segundo o corregedor, qualquer denúncia de retardamento ou negativa de atendimento de ocorrência é objeto de instauração de investigação.
Niño explica que todos os processos, iniciados nas últimas três semanas, estão na fase de investigação preliminar, em que são colhidas informações e provas que podem confirmar ou não a materialidade da denúncia.
"Dependendo do caso, da dimensão dessa ação ou omissão, ele responde tanto na nossa esfera administrativa, por ferir nosso código de ética, como poderá também ser enquadrado em crime, e vai para a Justiça Militar”, disse o corregedor.
Entre os policiais investigados estão os que supostamente postaram mensagens de apoio à violência em uma comunidade restrita de uma rede social.
No último fim de semana, mensagens publicadas em uma comunidade restrita de uma rede social, um internauta supostamente membro da polícia comemorava a morte de um jovem de 31 anos durante um assalto em lanchonete na 413 Norte, na última sexta-feira (7). “Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento”, dizia o texto.
O corregedor da corporação ressaltou que a polícia tem como rastrear os autores das mensagens e que a polícia já abriu investigação. “Caso seja comprovado que as mensagens foram postadas por policiais, os responsáveis estarão sujeitos a sanções administrativas e até a expulsão da corporação”, afirmou.
Em entrevista ao G1, o coronel Francisco Carlos afirmou que, no caso do assassinato ocorrido na 413 Norte, foi investigado e concluído que não houve negligência por parte dos poiliciais que atenderam o caso. "Eles chegaram no local do crime 1 m e 30 s depois do registro do chamado."
Troca de comando
O coronel Suamy Santana será apresentado como novo comandante da Polícia Militar do DF nesta terça-feira (10), durante solenidade da qual participa o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Santana assume em lugar do também coronel Sebastião Davi Gouveia. O novo comandante da PM exercia o cargo de secretário-adjunto de Segurança Pública.
A troca, anunciada pelo secretário Avelar, ocorre um momento em que a PM do Distrito Federal realiza manifestações por reajustes salariais e o Distrito Federal enfrenta uma onda de violência. Desde o dia 15 de fevereiro, os policiais fazem uma operação tartaruga em protesto contra a falta de reajuste.
Entre janeiro e março, foram registradas 88 mortes violentas no Distrito Federal, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública. O número equivale a uma média de quase três homicídios por dia. Somente entre 0h da última quinta-feira (5) e esta às 6h desta segunda-feira (9), ocorreram 13 sequestros-relâmpago.
FONTE: G1 PORTAL DE NOTÍCIAS
Segundo o corregedor, qualquer denúncia de retardamento ou negativa de atendimento de ocorrência é objeto de instauração de investigação.
Niño explica que todos os processos, iniciados nas últimas três semanas, estão na fase de investigação preliminar, em que são colhidas informações e provas que podem confirmar ou não a materialidade da denúncia.
"Dependendo do caso, da dimensão dessa ação ou omissão, ele responde tanto na nossa esfera administrativa, por ferir nosso código de ética, como poderá também ser enquadrado em crime, e vai para a Justiça Militar”, disse o corregedor.
Entre os policiais investigados estão os que supostamente postaram mensagens de apoio à violência em uma comunidade restrita de uma rede social.
No último fim de semana, mensagens publicadas em uma comunidade restrita de uma rede social, um internauta supostamente membro da polícia comemorava a morte de um jovem de 31 anos durante um assalto em lanchonete na 413 Norte, na última sexta-feira (7). “Venho através dessa comunidade agradecer pela ação do bandido, que trouxe à tona nosso movimento”, dizia o texto.
O corregedor da corporação ressaltou que a polícia tem como rastrear os autores das mensagens e que a polícia já abriu investigação. “Caso seja comprovado que as mensagens foram postadas por policiais, os responsáveis estarão sujeitos a sanções administrativas e até a expulsão da corporação”, afirmou.
Em entrevista ao G1, o coronel Francisco Carlos afirmou que, no caso do assassinato ocorrido na 413 Norte, foi investigado e concluído que não houve negligência por parte dos poiliciais que atenderam o caso. "Eles chegaram no local do crime 1 m e 30 s depois do registro do chamado."
Troca de comando
O coronel Suamy Santana será apresentado como novo comandante da Polícia Militar do DF nesta terça-feira (10), durante solenidade da qual participa o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Santana assume em lugar do também coronel Sebastião Davi Gouveia. O novo comandante da PM exercia o cargo de secretário-adjunto de Segurança Pública.
A troca, anunciada pelo secretário Avelar, ocorre um momento em que a PM do Distrito Federal realiza manifestações por reajustes salariais e o Distrito Federal enfrenta uma onda de violência. Desde o dia 15 de fevereiro, os policiais fazem uma operação tartaruga em protesto contra a falta de reajuste.
Entre janeiro e março, foram registradas 88 mortes violentas no Distrito Federal, de acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública. O número equivale a uma média de quase três homicídios por dia. Somente entre 0h da última quinta-feira (5) e esta às 6h desta segunda-feira (9), ocorreram 13 sequestros-relâmpago.
FONTE: G1 PORTAL DE NOTÍCIAS
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