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quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

ADVOGADO DA ACSPM/RN REPRESENTARÁ CONTRA A JUÍZA QUE DECRETOU A PRISÃO DO CABO JEOAS


Advogado ameaça entrar com representação contra juíza que decretou prisão do cabo Jeoás

Advogado ameaça entrar com representação contra juíza que decretou prisão do cabo Jeoás
O cabo Jeoás Nascimento, presidente da Associação dos Cabos e Soldados do Rio Grande do Norte (ACS), já está de volta ao estado, mas continua preso. Nesta sexta-feira (17), o advogado da ACS, Lúcio de Oliveira Silva, criticou a postura adotada pela Justiça da Bahia que, segundo ele, não concedeu cópia dos autos do processo que resultou na prisão de Jeoás e outros líderes de associações militares. Caso não consiga os documentos, advogado entrará com representação contra a juíza Janete Fadul de Oliveira, que decretou a prisão, e no Conselho Nacional de Justiça. Com a prisão decretada desde o inicio do mês, Jeoás do Nascimento é apontado como um dos líderes de protestos da Polícia Militar na Bahia, que resultaram em atos de vandalismo e outros crimes investigados em Salvador e interior do estado. No entanto, o advogado afirma que não sabe quais são as acusações que pesam contra o cabo Jeoás e que os advogados dos policiais presos não tiveram acesso aos autos. "É uma situação revoltante. A associação nacional (dos Praças, Anaspra), não conseguiu o acesso e nós também não. Em 21 anos de profissão, nunca tive um requerimento de cópia negado. Por isso que estudamos entrar com uma representação contra a juíza e no CNJ", disse o advogado, que iria à Bahia nesta sexta-feira, mas, depois do retorno de Jeoás, vai analisar a viabilidade da viagem. Apesar de não ter acesso aos documentos que detalham os motivos pelos quais Jeoás Nascimento foi preso, o advogado Lúcio de Oliveira Silva refuta as suposições de que o presidente da ACS tenha sido co-responsável por suspostos roubos de carros, assaltos e outros delitos que ocorreram em Salvador. Para fazer a defesa do cabo, no entanto, o advogado diz que precisa da documentação completa. "Quem conhece Jeoás sabe que é um absurdo essa acusação de atos de vandalismo. Temos que saber, nos autos, onde está comprovada a materialidade do crime e da participação de Jeoás. Caso não tenhamos acesso, não posso fazer a fundamentação para pedir a revogação da prisão", lamentou. Tribuna do Norte

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