Presidente da ACS-PMRN denuncia falta de equipamentos, mas comandante da PM garante condições de segurança aos policiais.
Após meses de negociações com o Governo do Estado, sem chegar a um entendimento, as entidades representativas dos bombeiros e policiais militares agendaram uma Assembléia Geral para a tarde desta quinta-feira (27), quando deverá ser deflagrado o movimento “Segurança com segurança”.
O movimento propõe que os militares só cumpram seu dever com as exigências mínimas de segurança. Com isso eles pretendem endurecer e expor as deficiências da corporação recusando-se a utilizar as próprias armas, coletes e munições.
Segundo o presidente da Associação dos Cabos e Soldados da PM (ACS-PMRN), Jeoás Nascimento, a maior parte das munições da PM está vencida e existem apenas 600 coletes para um efetivo de 10 mil policiais. Ainda segundo Jeoás, é o policial quem compra a munição, a arma e o próprio colete para sua segurança.
Jeoás ainda denunciou as condições precárias das viaturas e disse que muitas estão paradas por não terem a mínima condição mecânica, com faróis queimados, pneus carecas e até com problemas na documentação.
Mas, para o comandante geral da PM, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, as denúncias são infundadas. De acordo com o oficial, a corporação disponibiliza a todos os policiais militares de serviço o armamento e o equipamento necessário para o desempenho de suas funções.
Ele ainda afirmou que mais de 1000 novos coletes balísticos estão em fase de aquisição e que o Exército já autorizou o transporte das pistolas doadas pela Polícia Militar de São Paulo. Quanto às viaturas, o coronel, explicou que elas são alugadas e que a manutenção é de responsabilidade da empresa contratada. E mais, que 10 novos carros e 50 motocicletas estão aguardando apenas o emplacamento para serem entregues a corporação.
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