Policiais militares se negam a patrulhar em viaturas precárias
Associações orientam policiais só patrulharem as ruas, caso o Estado lhe garanta condições de trabalho. Armamento, colete e viatura manutenida.
Policiais militares, lotados na capital e em alguns municípios do interior, se negaram a sair dos quartéis para realizar o patrulhamento ostensivo motorizado nessa sexta-feira (28), alegando falta de infra-estrutura do Estado. De acordo com os policiais, as viaturas apresentavam problemas mecânicos e em outros casos, o policial designado para dirigi-la não possuía habilitação para tal.
Viaturas que deveriam ter reforçado o patrulhamento em bairros como Ponta Negra, Pirangi, Capim Macio e Neópolis foram todas encostadas. Na zona Oeste, apenas uma das nove viaturas foi utilizada, e os policiais tiveram que realizar o patrulhamento nas avenidas Bernardo Vieira e Coronel Estevão, a pé.
O policiamento nas praias urbanas também ficou prejudicado, de acordo com policiais da Companhia de Turismo apenas uma das cinco viaturas patrulhou a área ontem. As outras quatro viaturas estavam com os pneus “carecas”.
E no interior o serviço não foi diferente, segundo o presidente da Associação de Subtenentes e Sargentos da PM e do Corpo de Bombeiros, Eliabe Marques, policiais militares de diversos municípios do interior também aderiram ao movimento. “No município de Currais Novos, por exemplo, a Polícia Militar parou tudo”, disse.
Esta semana, o comandante geral da PM, coronel Francisco Canindé de Araújo Silva, afirmou que a corporação disponibiliza a todos os policiais militares de serviço o armamento e os equipamentos necessários para o desempenho de suas funções. E explicou que a manutenção das viaturas é de responsabilidade da empresa contratada.
Ainda de acordo com o oficial 52 novos carros e 50 motocicletas estão aguardando apenas o emplacamento para serem entregues a corporação e outros 100 carros deverão ser entregues ainda no mês de novembro.
fonte: nominuto
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