Servidores param a saúde e negociação não avança
Os Servidores da Saúde Estadual estão em greve. O encontro realizado no final da manhã de ontem na sede da Secretaria de Administração e Recursos Humanos (Searh), com a presença dos secretários Domício Arruda (Sesap) e Alber Nóbrega (Searh) e da comissão de negociação do Sindsaúde não foi suficiente para paralisar o movimento grevista. A proposta de aumento em 14,92% no salário-base da categoria não foi acatada pelo Governo, o que gerou a paralisação.
"O que foi oferecido para os servidores não é suficiente. A única proposta concreta apresentada foi a do pagamento de uma dívida de R$4 milhões, referente ao pagamento dos plantões atrasados para cerca de mil servidores. E esse pagamento aconteceria com uma condicionante: com a suspensão da greve. Por isso decidimos permanecer com o movimento", explicou Sônia Maria Godeiro, diretora do Sindsaúde.
No Estado são 15 mil servidores estaduais da saúde. De acordo com Marcelo Melo, secretário jurídico do sindicato, os servidores não vão fazer com que os serviços sejam completamente suspensos, mas tem a certeza de que serão reduzidos os números de atendimento. "No Cri - Centro de Reabilitação Infantil por exemplo, o atendimento será reduzido, até porque sabemos que lá as atividades não podem parar, pois o centro recebe pacientes também do interior", observou.
Com a paralisação, os serviços eletivos serão os mais prejudicados. No Hospital Regional Deoclécio Marques em Parnamirim, a partir de hoje, as cirurgias ortopédicas serão reduzidas. Para a Diretora Elizabete Carrasco, esse será um dos problemas mais delicados para o hospital, que possui atualmente 53 pacientes internados somente no setor da ortopedia do hospital.
Na tarde de ontem havia apenas atendimento para os pacientes que recebiam a classificação médio risco e urgência, cujos casos se enquadravam nas fichas amarelas e vermelhas. "Com a greve teremos apenas 30% dos serviços prestados funcionando, o que vai prejudicar o andamento do hospital Deoclécio Marques", lamentou a diretora da unidade.
Entre as reivindicações gerais do Sindsaúde estão o aumento de 14,92%, adicional de insalubridade, convocação de concursados e sobre o adicional de insalubridade estão a exigência do pagamento imediato dos processos já liberados e o retorno do adicional para os que perderam e também para os que nunca ganharam.
O Secretário Estadual de Saúde, Domício Arruda, informou que o Estado atendeu parcialmente as reivindicações, aceitando pagar os plantões atrasados em seis parcelas e que foi pedido ao sindicato um prazo de 15 dias para que o Governo pudesse encontrar uma forma de viabilizar o pedido do aumento de 14,92%, o que foi negado. "Com esse quadro de greve nós tivemos que retirar a nossa proposta", explicou o secretário. Dos 15 mil trabalhadores estaduais em saúde, 11 mil atuam no município de Natal, de acordo com Marcelo Melo, secretário jurídico do Sindisaúde e plantonista do Walfredo Gurgel.
Paralisação no Município sem acordo
Nesta última segunda-feira foi a vez dos professores da rede municipal entrarem em greve. O entrave entre os professores do município e a Secretaria Municipal de Educação (SME) parece não ter solução. A categoria defende a proposta de aumento de 22% enquanto a prefeitura sustenta 10% de aumento, recusado na assembléia da última quinta-feira (29).
Aldair DantasParalisação também atingiu o pronto-socorro Clóvis Sarinho e o Hospital Walfredo Gurgel
"O que foi oferecido para os servidores não é suficiente. A única proposta concreta apresentada foi a do pagamento de uma dívida de R$4 milhões, referente ao pagamento dos plantões atrasados para cerca de mil servidores. E esse pagamento aconteceria com uma condicionante: com a suspensão da greve. Por isso decidimos permanecer com o movimento", explicou Sônia Maria Godeiro, diretora do Sindsaúde.
No Estado são 15 mil servidores estaduais da saúde. De acordo com Marcelo Melo, secretário jurídico do sindicato, os servidores não vão fazer com que os serviços sejam completamente suspensos, mas tem a certeza de que serão reduzidos os números de atendimento. "No Cri - Centro de Reabilitação Infantil por exemplo, o atendimento será reduzido, até porque sabemos que lá as atividades não podem parar, pois o centro recebe pacientes também do interior", observou.
Com a paralisação, os serviços eletivos serão os mais prejudicados. No Hospital Regional Deoclécio Marques em Parnamirim, a partir de hoje, as cirurgias ortopédicas serão reduzidas. Para a Diretora Elizabete Carrasco, esse será um dos problemas mais delicados para o hospital, que possui atualmente 53 pacientes internados somente no setor da ortopedia do hospital.
Na tarde de ontem havia apenas atendimento para os pacientes que recebiam a classificação médio risco e urgência, cujos casos se enquadravam nas fichas amarelas e vermelhas. "Com a greve teremos apenas 30% dos serviços prestados funcionando, o que vai prejudicar o andamento do hospital Deoclécio Marques", lamentou a diretora da unidade.
Entre as reivindicações gerais do Sindsaúde estão o aumento de 14,92%, adicional de insalubridade, convocação de concursados e sobre o adicional de insalubridade estão a exigência do pagamento imediato dos processos já liberados e o retorno do adicional para os que perderam e também para os que nunca ganharam.
O Secretário Estadual de Saúde, Domício Arruda, informou que o Estado atendeu parcialmente as reivindicações, aceitando pagar os plantões atrasados em seis parcelas e que foi pedido ao sindicato um prazo de 15 dias para que o Governo pudesse encontrar uma forma de viabilizar o pedido do aumento de 14,92%, o que foi negado. "Com esse quadro de greve nós tivemos que retirar a nossa proposta", explicou o secretário. Dos 15 mil trabalhadores estaduais em saúde, 11 mil atuam no município de Natal, de acordo com Marcelo Melo, secretário jurídico do Sindisaúde e plantonista do Walfredo Gurgel.
Paralisação no Município sem acordo
Nesta última segunda-feira foi a vez dos professores da rede municipal entrarem em greve. O entrave entre os professores do município e a Secretaria Municipal de Educação (SME) parece não ter solução. A categoria defende a proposta de aumento de 22% enquanto a prefeitura sustenta 10% de aumento, recusado na assembléia da última quinta-feira (29).
A presidente do Sinte destacou que essa não é uma gerra interna do sindicato e sim uma insatisfação dos trabalhadores municipais da educação com as condições de trabalho. "Os reparos feitos nas escolas não estão dando resultados, os recursos do município não estão chegando e a merenda não é a mais adequada. Essa é uma questão de campanha salarial defendida pelo Sinte", explicou Fátima Cardoso.
A assessoria de comunicação da SME explicou que dentre as exigências do sindicato apenas o aumento de 22% não foi concedido pela Secretaria, as outras reivindicações foram atendidas. O secretário Walter Fonseca informou que nesse momento o Sinte vive um momento político interno. Os professores realizarão nova assembléia no próximo dia 9 e amanhã realizarão uma Via Sacra, saindo do Sindicato às 8h.
As negociações entre a Prefeitura de Natal e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sinsenat) ainda não avançaram, fazendo com que a categoria permaneça em greve, deflagrada na semana passada. Hoje o Sinsenat pretende acampar em frente à sede da Prefeitura como forma de contar com o apoio da opinião pública. Para o Secretário Heráclito Noé, no momento não há como negociar, alegando que acordo foi descumprido.
FONTE: TRIBUNA DO NORTE
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