“Neto Segurança” se entregou à Polícia dias depois do assassinato e alegou que o tiro disparado contra o militar foi acidental. Mas o acusado foi denunciado pelo Ministério Público Estadual (MPE) pelo crime de homicídio qualificado, à traição ou emboscada e por porte ilegal de arma de fogo.
O soldado Ivan trabalhava no destacamento da Polícia Militar, em Baraúna, e conhecia o acusado do crime. “Neto Segurança” costumava atuar em algumas investigações, ajudando a Polícia, com informações sobre o tráfico de drogas na cidade. Na época do crime, a suspeita principal era de que o soldado tivesse sido morto a mando de pessoas ligadas ao tráfico de drogas. Um outro policial militar chegou a ser preso na época do crime, junto com o filho e um irmão, suspeitos de envolvimento no crime. Todos foram soltos posteriormente.
De acordo com as investigações policiais, “Neto Segurança” teria chamado o soldado Ivan para atender uma ocorrência em um bar da cidade. Ele disse que estaria sendo ameaçado por José Martins da Silva, “Ceará”. Quando chegaram ao local, Ivan e mais dois policiais não encontraram o suposto autor das ameaças. Quando se preparavam para sair, foram abordar dois motoqueiros em atitude suspeita. Nesse momento, o soldado Ivan foi alvejado por um tiro de espingarda. Os colegas conseguiram ver “Neto Segurança” fugindo com a espingarda usada no crime.
Familiares do soldado Ivan devem presenciar o julgamento do acusado. De acordo com eles, a demora na conclusão do processo e o julgamento do caso geraram expectativa entre familiares e amigos. Desde o início da investigação, muitas linhas de raciocínio foram seguidas até se chegar ao real motivo do crime.
As investigações da Polícia apontaram que o acusado estaria atuando a mando de traficantes da cidade. Outros policiais militares do município estariam marcados para morrer, conforme informou o próprio acusado assim que foi preso.
fonte:blog sd Glaucia
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